sexta-feira, 29 de abril de 2011

Continentes, mares e oceanos

Ao analisarmos a superfície da terra através de recursos como mapas e fotos, concluiremos que a porção de terra na superfície (continentes e ilha) é inferior a quantidade de água dos oceanos e mares (massa líquida).


Os mares podem ser vistos de várias maneiras:

Mares interiores - apesar de estar ligado ao oceano através de estreitos e canais, encontra-se quase totalmente envolvido pela terra. Como exemplo citamos o Báltico, Vermelho, Negro e Mediterrâneo.


Imagem de satélite do mar Mediterrâneo.


Mares abertos - São totalmente relacionados com as águas oceânicas como o das Antilhas, da china, do Japão, de Hudson, de Bering, de Omã, ou da Arábia.


Mares fechados - se sustentam de forma isolada dos oceanos, como o Cáspio, Aral e Morto. 



Principais características dos continentes


Continente americano 

Seu formato é alongado no sentido norte-sul, e dividido pela linha do Equador ao norte pelo Trópico de Câncer e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, e em sua porção setentrional pelo Círculo Polar Ártico. A leste e oeste com os oceanos Atlântico e Pacífico respectivamente, além de ser envolvido ao norte pelas águas geladas do Glacial Ártico. Deste modo, dois grandes blocos juntos por um istmo que condiz ao tamanho do continente da America central.

Continente Africano


Encontra-se separado da Eurásia pelo caminho do canal de Suez, que faz a ligação entre os mares Vermelho e Mediterrâneo. Extenso, por seus 30 milhões de quilômetros assim sendo banhado pelos oceanos Atlântico ao Oeste e Índico ao Leste e também pelos mares Vermelho e Mediterrâneo. Entre todos os continentes é o mais encorpado, sendo dividido ao sul pelo Trópico de Capricórnio, e ao norte pelo Trópico de Câncer e por fim ao centro pelo Trópico do Equador.

Continente Eurasiano


Diferencia-se dos demais continentes por ser o que possui o maior bloco continental. De modo que é banhado pelos oceanos Pacifico (leste), Atlântico (oeste) Glacial Ártico (norte) Índico (sul), é circundado por diversos mares: Mediterrâneo, Vermelho, Arábico, Cáspio, Negro, Bering e do Norte. Sendo dividido pelo Circulo Polar Ártico, e pelo Trópico de Câncer e Equador. (unicamente na parte insular: Malásia e Indonésia).

Continente Australiano 

Localiza-se na latitude do Trópico de Capricórnio (hemisfério sul), tendo suas costas banhadas pelos oceanos Pacifico ao oeste e Índico ao leste. Destaca-se dos demais continente por ser o menor.

Continente Antártico 


O continente é banhado pelas águas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico. É praticamente todo coberto por uma encorpada camada de gelo. Encontra-se envolvido pelo Círculo Polar Antártico.


Ocupação dos Continentes


Em razão dos continentes serem distintos uns dos outros em forma de ocupação, se convencionou a partir do período de ocupação feito pelo homem a designação própria para cada um deles.

Antigo Continente ou Velho Mundo: Região de onde saíram os colonizadores (Eurásia e África). 
Novo Continente ou Novo Mundo: Região colonizada pelos europeus e descoberta por Cristóvão Colombo no século XV (América).

Novíssimo Continente: Chamada de Oceania e também conhecida como continente Australiano (Austrália, nova Zelândia e ilhas do pacífico). Região tomada pelos europeus no início do século XVIII.
Também usamos no sistema geográfico a denominação Mundo Oriental e Mundo Ocidental, tendo como referência a longitude inicial de Greenwich.

MEIO AMBIENTE

prendendo a explorar o meio ambiente

Há muito tempo que os problemas ambientais brasileiros, principalmente a constante destruição de nossas reservas florestais, vêm sendo denunciados e são motivo de grande preocupação. Conhecendo os elementos que compõem um ambiente e a maneira como se relacionam, podem ser adotadas várias medidas para preservá-lo, como veremos neste artigo. [LER O ARTIGO COMPLETO]

 

Efeito estufa

Alguns gases da atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), funcionam como uma capa protetora que impede que o calor absorvido da irradiação solar escape para o espaço exterior, mantendo uma situação de equilíbrio térmico sobre o planeta, tanto durante o dia como durante a noite. Sem o carbono na atmosfera a superfície da Terra seria coberta de gelo. A essa particularidade benéfica da camada de ar em volta do globo se dá o nome de "efeito estufa". [LER O ARTIGO COMPLETO]

Aquecimento global

Chamamos de aquecimento global o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto superfície da Terra que se tem verificado nas últimas décadas, assim como a possibilidade da sua continuação durante o século atual. [EM BREVE O ARTIGO COMPLETO]


CLIMAS DO BRASIL

A diversidade climática

O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar. Cerca de 90% do território brasileiro localiza-se entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, motivo pelo qual usamos o termo "país tropical". Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, a maior parte do Brasil situa-se em zonas de latitudes baixas, nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.


Os tipos de clima

A classificação de um clima depende de diversos fatores, como a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e ventos, entre outros. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

Sabe-se que as massas de ar que interferem mais diretamente são a equatorial (continental e atlântica), a tropical (continental e atlântica) e a polar atlântica. Dessa forma, são verificados no país desde climas superúmidos quentes, provenientes das massas equatoriais, como é o caso de grande parte da região Amazônica, até climas semi-áridos muito fortes, próprios do sertão nordestino. Temos então, como principais tipos climáticos brasileiros:
  • Subtropical
  • Semi-árido
  • Equatorial úmido
  • Equatorial semi-úmido
  • Tropical
  • Tropical de altitude

Veremos a seguir informações sobre cada um deles.

Vegetação

Introdução

Nosso planeta apresenta diversos tipos de vegetações, que variam de acordo com a região onde se localizam. A espécie de vegetação referente a cada uma dessas regiões é definida por fatores como altitude, latitude, pressão atmosférica, iluminação e forma de atuação das massas de ar. No caso de regiões de baixa latitude, encontram-se as florestas equatoriais, como por exemplo a floresta Amazônica, no Brasil.


É comum encontrarmos esse tipo de vegetação em lugares quentes e úmidos. Suas principais características são a grande variedade de espécies e as folhas grandes, com um tom de verde bem definido. Existem também as florestas tropicais, localizadas na faixa intertropical litorânea, que possuem menor de variedades de espécies vegetais, além de tipos de vidas que não existem em outros locais. Outro tipo de vegetação é o cerrado (ou savana), encontrado no centro-oeste brasileiro, em parte da Austrália e do centro da África, e no litoral da Índia. Esse tipo caracteriza-se por plantas rasteiras e pequenas árvores que perdem suas folhas no período da seca.

Temos também os campos ou pradarias, tipo encontrado em regiões de clima temperado continental, como ocorre no norte dos Estados Unidos, sul do Canadá, norte da China, norte da Argentina etc. Essa vegetação nasce onde há pouca umidade para o crescimento de árvores, havendo somente um tapete herbáceo conhecido como gramíneas. Existem ainda as florestas temperadas, localizadas no Canadá, Estados Unidos e norte da Europa, além das florestas de coníferas, presentes em regiões subpolares, e a tundra, vegetação que surge em solos gelados. Veremos a seguir características da vegetação brasileira.

A vegetação brasileira

O Brasil apresenta uma vegetação bastante rica e diversificada. Podemos dividir as paisagens vegetais brasileiras nas seguintes formações:
  • Florestais - podem ser do tipo latifoliada (ex: Amazônica, Mata dos Cocais) e aciculifoliada (ex: Mata de Araucária).
  • Arbustivas e herbáceas - predomínio de gramíneas (ex: cerrado, caatinga e campos).
  • Complexas - apresentam características variadas. Abrangem o Pantanal e a vegetação litorânea.

Relevo

O que é relevo?

O relevo consiste nas formas da superfície do planeta, podendo ser influenciado por agentes internos e externos. Ou seja, é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos oceanos até as terras emersas. Entre as principais formas apresentadas pelo relevo terrestre, os quatro tipos principais são:
  • Montanhas
  • Planaltos
  • Planícies
  • Depressões

 

Os agentes modeladores

Os agentes, também conhecidos como "escultores" do relevo, são forças que agiram no decorrer de milhões de anos, formando o relevo terrestre. Clique nos links a seguir para saber mais sobre cada um dos agentes.


O relevo brasileiro

O relevo do Brasil tem formação muito antiga e resulta principalmente de atividades internas do planeta Terra e de vários ciclos climáticos.


Maior país do mundo

A Rússia é territorialmente o maior país do mundo, com uma área total de 17.045.400 km2, o dobro da área do Canadá (segundo maior país).

Temperaturas mais baixas da Terra

Em Vostok, na Antártida, foram registadas as temperaturas mais baixas da Terra, chegando a 88 ºC abaixo de zero.

Local mais quente do mundo

Na África Setentrional, mais especificamente na Líbia, encontra-se o local mais quente do mundo, onde a temperatura pode atingir os 58 ºC. O local chama-se El Azizia e a temperatura foi registrada em 13/09/1922.

Maior superfície alagada do mundo

O Pantanal brasileiro, um dos locais com maior diversidade de seres vivos, é a maior superfície alagada do mundo. Todos os anos são pescadas milhares de toneladas de peixes nos rios do Pantanal.

Maior deserto do mundo

O deserto do Saara é o maior do mundo, possuindo mais de 9.260.000 km2 de superfície.

Menor fronteira do mundo

Com apenas 4,07 km, a menor fronteira do Mundo é a que separa o Vaticano de Roma.

Maior cadeia montanhosa do planeta

Os Himalaias são a maior e mais alta cadeia montanhosa do planeta, formando uma barreira intransponível entre a Índia e a Ásia continental, ao longo de 2.500 km.
Inclui a montanha mais alta do mundo, o Everest, com 8.848 metros de altura. Grande parte dos seus picos picos encontram-se acima dos 7.000 m.

Os maiores rios do mundo

Confira a seguir a lista dos quinze maiores rios do mundo, incluindo a localização, nascente, foz e o tamanho (em km) de cada um deles.

RioLocalizaçãoNascenteFozKm
AmazonasAmérica do SulLagos Glaciares, PeruOceano Atlântico, Brasil6.868
NiloÁfrica OcidentalUganda, Centro da ÁfricaMar Mediterrâneo, Egito6.695
Chang Yian (Yangtze Kiang)ChinaPlanalto Tibetano, ChinaMar Amarelo, China6.380
Mississippi-Missouri-Red RockEstados UnidosNascente Red Rock, Montana, Estados UnidosGolfo do México, Estados Unidos6.270
YeniseiRússiaMontanhas Tannu-Olatanhas, Tuva ocidental, RússiaOceano Ártico, Rússia5.550
Ob-IrtishRússiaMontanhas Altai, RússiaMar de Kara, Oceano Ártico, Rússia5.410
Huang Ho (Amarelo)ChinaParte Oriental das Montanhas Kunlan, ChinaGolfo de Chihli, China4.667
Heilong (Amur)ÁsiaConfluência dos Rios Shilka e Argun, Rússia e ChinaEstreito Tatar, Oceano Pacífico, Rússia4.368
Zaire (Congo)África CentralConfluência dos Rios Lualab e Luapula, CongoOceano Atlântico, Rep.Dem.Congo4.371
LenaRússiaMontanhas Baikal, RússiaOceano Ártico, Rússia4.260
MackenzieCanadáGreat Slave Lake, CanadáMar de Beaufort, Oceano Ártico, Canadá4.241
NigerÁfrica OcidentalSerra Leoa e GuinéGolfo da Guiné, Nigéria4.167
MekongSudeste da ÁsiaTerras Altas Tibetanas, ChinaSul do Mar da China, Vietname4.023
ParanáAmérica do SulConfluência dos Rios Paranaíba e Grande, BrasilRio de la Plata, Argentina3.998
Murray - DarlingOceaniaAlpes Australianos, New South Wales, AustráliaOceano Antártico3.750
VolgaRússiaPlanalto Valdai, RússiaMar Cáspio, Rússia3.645

Aurora Boreal

A aurora boreal e austral são fenômenos visuais que acontecem ocorrem nas regiões polares de nosso planeta. São luzes coloridas que aparecem no céu, à noite. Normalmente é esverdeada. Estes fenômenos ocorrem em função do contato dos ventos solares com o campo magnético do planeta Terra.
Este fenômeno quando acontece em regiões próximas ao pólo norte é chamado de aurora boreal e quando ocorre no pólo sul é chamado de aurora austral. Os fenômenos são mais comuns entre os meses de fevereiro, março, abril, setembro e outubro.

A aurora boreal pode surgir em vários formatos como pontos luminosos, faixas no sentido horizontal ou circular. No entanto, aparecem sempre alinhados ao campo magnético terrestre. As cores podem variar bastante como, por exemplo, vermelha, laranja, azul, verde e amarela. Muitas vezes surgem em várias cores ao mesmo tempo.
Contudo, se por um lado somos presenteados com este lindo show de luzes da natureza, por outro somos prejudicados. Os mesmos ventos solares que causam este belo espetáculo interferem em meios de comunicação (sinais de televisão, radares, telefonia, satélites) e sistemas eletrônicos diversos.

Curiosidades: 
  • O nome aurora boreal foi dado pelo astrônomo Galileu Galilei em homenagem à deusa romana Aurora (do amanhecer) e seu filho, deus grego do vento forte Bóreas.
  • Tal fenômeno não se restringe a Terra, também ocorre em outros planetas do sistema solar como Júpiter, Marte, Vênus e Saturno e também pode ser reproduzido de forma artificial.

  • O local onde há maior incidência da noite polar é na Lapônia Finlandesa.

Ano Bissexto

O ano bissexto é aquele que possui um dia a mais do que os outros anos que posuem  365 dias. No calendário gregoriano, este dia extra é contado a cada 4 anos, sendo incluído sempre no mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias. O ano bissexto acontece  porque o ano-calendário tradicionalmente utilizado  possui uma diferença em relação ao ano solar. Enquanto que no calendário tradicional  o ano dura 365 dias para se completar; no calendário solar, dura 365,25 dias.
Essa diferença de 0,25 corresponde a fração de  um quarto de um dia. Sendo assim, a cada quatro anos temos a diferença de um dia em relação ao calendário convencional e solar. Esse dia é justamente o que caracteriza o ano bissexto.

           
Origem nome

O ano bissexto teve início no Egito em 238 a.C. Em 45 a.C. Entretanto, foi o imperador romano Júlio César quem trouxe a idéia do ano bissexto para o ocidente.
No antigo calendário romano, os dias recebiam nomes com base no ciclo lunar e um mês dividia-se em três seções separadas por três dias fixos: Calendas (lua nova), Nonas (quarto-crescente) e Idos (lua cheia). Os dias eram designados por números ordinais contados em ordem retrógrada em relação ao dia fixo subsequente, algo semelhante ao costume que temos em dizer um horário de 16:45h com sendo “15 para as 5”.
Desta forma o dia 3 de fevereiro, por exemplo, chamava-se “antediem III Nonas Februarii”, ou seja “três dias antes da Nona de Fevereiro” e o dia 24 de fevereiro chamava-se “antediem VI Calendas Martii” ou “antediem sextum Calendas Martii”, ou seja “sexto dia antes da Calendas de Março”.
O imperador romano Julio César ao fazer a introdução de mais um dia no ano, optou pelo o mês de fevereiro, e dentro deste mês escolheu por duplicar o dia 24, chamando-o de “antediem bis-sextum Calendas Martii” (De novo o sexto dia antes das Calendas de Março), surge então o nome “ bissexto”, que passou a designar o ano que tivesse este dia suplementar.
Júlio César escolheu o mês de fevereiro para adicionar um dia porque, além de ser o mês mais curto do ano, com 28 dias, também era  último mês do ano entre os romanos, e que por eles era considerado como um mês egativo. Desta forma a escolha por duplicar o dia 24, ao invés de ser introduzido o novo dia 29 (como atualmente fazemos) se deu por motivos supersticiosos.

                              
Como calcular um ano bissexto

A partir da introdução do calendário Gregoriano foram adotadas as seguintes regras:
1- Todo ano divisível por 4 é bissexto.
2- Todo ano quando divisível por 100 não é ano bissexto.
3- Mas, se o ano for também divisível por 400 é ano bissexto.

Outras formas de contar o tempo

Existem outras formas  de contar o tempo. Os chineses, por exemplo, baseiam seu calendário através dos movimentos da Lua e dividem o tempo em ciclos de 60 anos. Porém, o calendário gregoriano  foi escolhido para ser universal, reconhecido por todos os países.

Anos bissextos entre 1000 e 2020



1004      1008      1012      1016      1020      1024      1028      1032      1036      1040      1044      1048      1052      1056      1060    
1064      1068      1072      1076      1080      1084      1088      1092      1096      1104      1108      1112      1116      1120      1124    
1128      1132      1136      1140      1144      1148      1152      1156      1160      1164      1168      1172      1176      1180      1184    
1188      1192      1196      1200      1204      1208      1212      1216      1220      1224      1228      1232      1236      1240      1244    
1248      1252      1256      1260      1264      1268      1272      1276      1280      1284      1288      1292      1296      1304      1308    
1312      1316      1320      1324      1328      1332      1336      1340      1344      1348      1352      1356      1360      1364      1368    
1372      1376      1380      1384      1388      1392      1396      1404      1408      1412      1416      1420      1424      1428      1432    
1436      1440      1444      1448      1452      1456      1460      1464      1468      1472      1476      1480      1484      1488      1492    
1496      1504      1508      1512      1516      1520      1524      1528      1532      1536      1540      1544      1548      1552      1556    
1560      1564      1568      1572      1576      1580      1584      1588      1592      1596      1600      1604      1608      1612      1616    
1620      1624      1628      1632      1636      1640      1644      1648      1652      1656      1660      1664      1668      1672      1676    
1680      1684      1688      1692      1696      1704      1708      1712      1716      1720      1724      1728      1732      1736      1740    
1744      1748      1752      1756      1760      1764      1768      1772      1776      1780      1784      1788      1792      1796      1804    
1808      1812      1816      1820      1824      1828      1832      1836      1840      1844      1848      1852      1856      1860      1864    
1868      1872      1876      1880      1884      1888      1892      1896      1904      1908      1912      1916      1920      1924      1928    
1932      1936      1940      1944      1948      1952      1956      1960      1964      1968      1972      1976      1980      1984      1988    
1992      1996      2000      2004      2008      2012      2016      2020    

Tsunami


Tsunamis ou tsunâmi são gigantescas ondas que possuem um grande volume de energia e que ocorrem nos oceanos. Essas ondas  são causadas pela movimentação das placas tectônicas localizadas abaixo dos oceanos, as placas oceânicas mais densas deslizam sob as placas continentais que são menos densas, num processo que se recebe o nome de subducção. Estes terremotos marítimos, conhecidos também como maremotos, deslocam uma grande quantidade de água formando uma ou mais ondas (tsunamis) que podem atingir as costas dos oceanos, provocando catástrofes.
A força de um tsunami ocorre em razão de sua amplitude e velocidade. À medida que a onda se aproxima de terra, sua altura  aumenta e a velocidade diminui. As tsunamis podem atingir ondas de até trinta metros de altura, com forte poder de destruição. Essas grandes ondas são o resultado da ação da gravidade sobre a movimentação da massa de água.
Outros fatores que podem desencadear uma tsunami são os deslizamentos de terra subaquáticos, assim como as erupções vulcânicas, isso ocorre no momento em que os grandes volumes de sedimentos e rochas  se deslocam e se redistribuem no fundo do mar, aumentando assim, o volume de água.

Tsunamis que ficaram na história:     


DATA
MAGNITUDE
ALT. MÁXIMA
MORTES
LOCAL
02/07/1992
7.2
10 M
170
NICARÁGUA
12/12/1992
7,5
26 M
1.000
ILHA DAS FLORES/INDONÉSIA
12/07/1993
7,6
30 M
200
HOKAIDO/JAPÃO
02/06/1994
7,2
14 M
220
JAVA/INDONÉSIA
04/10/1994
8,1
11 M
11
ILHAS CURILAS
14/11/1994
7,1
  7 M
70
MINDORO
21/02/1996
7,5
  5 M
12
PERU
17/07/1998
7,0
15 M
2.000
NOVA GUINÉ
26/12/2004
9,0
50 M
220.000
OCEANO ÍNDICO

Como se forma um tsunami


1. A abertura causada pelo tremor no leito do mar empurra a água para cima, dando início à onda.

2. A onda gigante então se move nas profundezas do oceano em altíssima velocidade.

3. Na medida em que se aproxima da terra, a onda perde velocidade, no entanto fica mais alta.

4. A onda então avança por terra, arrasando tudo em seu caminho.

O Extrativismo

Extrativismo é a atividade de extrair da natureza os recursos que está à disposição do homem sejam estes produtos de origem animal, vegetal ou mineral. 
É considerada a mais antiga atividade humana, antecedendo a agricultura, a pecuária e a indústria. O extrativismo é praticado mundialmente através dos tempos por todas as sociedades.
Existem três tipos de extrativismo. São eles:


Extrativismo animal: pesca e caça.
Extrativismo vegetal: onde há a simples extração de produtos vegetais que não foram cultivados pelo homem, como madeira, óleos, frutos, borracha, entre outros. Não devemos confundir extrativismo vegetal com agricultura. No extrativismo, o homem somente coleta os recursos que a natureza lhe proporciona; na agricultura, o homem faz a colheita daquilo  que plantou e cultivou. O extrativismo vegetal também é chamado de coleta vegetal.


Extrativismo mineral: é a extração dos minerais úteis que existem na crosta terrestre, como o ferro, o alumínio, o cobre e muitos outros. O extrativismo mineral também recebe o nome de mineração.